Sugestões, façavor

O Cardoso sugeriu um canhão de luz.

Eu já pensaria numa mangueira hidráulica. Mas podia me virar com um balde d’água, como, aliás, já fiz aqui em casa.

Talvez um megafone (cuja confecção certamente não foi feita por índios, numa clareira na selva) pra dizer: CALA A BOCA, PORRA!

Uma people elegã

floresnardoni

Rolou um certo bas-fond no aniversário de um ano de morte da menina Isabella Nardoni, este final de semana. Houve missa e uma ida ao cemitério. Aliás, o túmulo de Isabella é o mais visitado dos últimos tempos.

O  pessoal do lado Nardoni achou que ficava de bom-tom mandar duas coroas de flores: uma com os dizeres “Saudades: vovô, vovó Nardoni, madrinha e família” , e outra de “Amor eterno: papai, Pietro, Cauã e tia Carol”.

Pra piorar, alguém presente no cemitério – que não foi a mãe da menina – resolveu jogá-las no lixo.

Sumpa também tem essa característica – o excesso nas relações entre ceresumanos. Como nessa foto aí (Fred Chalub, Diário de S.Paulo), com homenagens cheias de intimidade de gente que Isabella, muito menos sua mãe, nunca viu mais gorda.

O Júri, marcado para o início do segundo semestre no Fórum da Barra Funda, promete.

Pelados sem causa

bikeCês são testemunhas de que tenho uma viva simpatia por bicicletas. Já falei positivamente do assunto mais de uma vez  (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, pra ninguém achar que estou louca).

Passei minha infância inteira pedalando, pedalando, e acharia um luxo que São Paulo tivesse mais ciclovias. E que meu bairro fosse terraplanado, porque moro encarapitada em cima de um morro e pedalar por aqui é um saco.

Mas estou começando a achar esse movimento de ciclistas em São Paulo de uma burrice sem antecedentes. Essa história de protestar pelado é de uma estupidez sem par. Nada contra os pelados em si, mas um pouquinho de neurônios não faria mal a esses manifestantes.

Raciocina comigo: se essa coisa de ciclista pelado cola na imagem de uma bicicleta, qual o ser humano de perfil comum (e o pior, qual a ser humana) que vai querer sair por aí pedalando e ter sua imagem aliada à nudez? Pra receber piadinha de motorista??

Então, a estratégia dos ciclistas pelados é a pior alternativa para incentivar e ganhar simpatia para o uso da bicicleta na cidade. O efeito, sorry, se mostrará negativo.

E hoje leio que a CET mandou uma multa de R$ 1.289,25  para um dos  ciclistas, na qualidade de “organizador” da “Pedalada Pelada”, dia 14 de março último. Ele jura que não organizou nada.

Bem, o movimento se auto-intitula sem-líderes,  não deve ter entidade organizada, CNPJ e tal. Então, podem fazer o que bem entender, inxxxxcrusive esquecer de pedir autorização pra CET pra fazer o evento. O site está aqui, porque qualquer um pode ter um site.

Na hora de juntar todo mundo pelado é uma animação só, mas pra pagar uma multa ninguém aparece pra se cotizar…

Então… tá mais pra vontadinha de transgredir do que um movimento sério. Adeus simpatia. Tô fora.

  • Foto (Silvia Ribeiro, G1): No dia em que São Paulo virar uma imensa Pequim (coisa que não vai acontecer, pelo jeito), esses caras perdem a visibilidade. Por enquanto, tão fazendo sucesso entre as estudantes de pé-sujo e os ecologistas de butique. Hirc!

Ecologistas de salão

E aquela viadagem de Hora do Planeta ontem? No meu espectro de visão  da cidade naquele momento não aconteceu absolutamente nada. Desligar o Cristo e a Ponte Estaiada? Ora, não me gastem! O problema não é desligar aquilo, o problema é que virou moda a gente achar que é Dubai e deixar os carinhas ligados toda santa noite.

Isso me lembrou minha tia, em seu leito de morte, comentando sobre uns voluntários que vieram fazer orações para ela: “Saíram daqui muito confortados”.

Nem comento mais. Só indico as sapientíssimas palavras do Cardoso, das quais reproduzo um trechinho:

[…]

E para se sentir fodão. “Veja meu vizinho, não apagou a luz, sou melhor do que ele”.  Claro, de noite vai dormir com o ar-condicionado, deixar a televisão ligada e passar o dia inteiro piranhando no Twitter. Dizendo o quanto se preocupa com a natureza. Vai pro mercado comprar 5 xampus e condicionadores diferentes, mas usa uma sacola reciclável (íntegra no Contraditorium).

Vai lá…!

O Procon de São Paulo já disponibilizou (hummm…) e eu já fui lá me cadastrar contra os carrapatos do telemarketing. Sou uma das quase 11 mil inscrições recebidas pela entidade em apenas 24 horas.

Se você é de Sumpa e tem teléfono no seu nome, vai lá. É mais fácil que tirar mariola da boca de criança:

http://www.procon.sp.gov.br/BloqueioTelef/?modulo=consumidor&pagina=formulario

Segundo informêichons veiculadas no Estadão,

As chamadas para venda de produtos serão bloqueadas 30 dias após o registro no Procon. Para quem se cadastrar antes da próxima quarta-feira (dia 1º de abril), quando entra em vigor a lei, no entanto, o bloqueio só vale a partir de 1º de maio. O banco de dados está previsto na Lei Estadual 13.226/08, regulamentada pelo Decreto 53.921/08. As empresas que desobedecerem a determinação poderão pagar multa que varia de R$ 212 a R$ 3,1 milhões.

Há quem alegue (como a Associação Brasileira de Telesserviços e a Associação Brasileira das Relações Empresa-cliente) que tal medida proconística é inconstitucional, e que tirará milhares de empregos por aí, já que mais da metade do 1,2 milhão de trabalhadores em telemarketing do país trabalha no Estado de São Paulo.

Tá bom. Se é pra abrir a Constituição, eu vou de Art. 1., alínea III; e Art 5., alíneas III, XI e  XX.  Já tá bão, né?

Quanto aos empregos, sinto muito. Como diz um amicíssimo, quem manda não estudar?

Huedam-se! Em janeiro, mês parado pra quase todo mundo, só recebi telefonemas de promoções e pedidos de dinheiro pra pilantropia. Tive de me desfazer de meu telefone de duzentos anos justamente por causa disso.  Meu número estava mais encardido que corrimão de boate na General Jardim. Tive de perder meu tempo nessa troca de telefone, enquanto poderia estar trabalhando ou me divertindo.

O mundo não acaba, não. Não me consta que os costureiro de Paris tenham morrido de fome quando inventou-se a máquina de costura. Nem que a valorosa casta dos pintores de banners da cidade de São Paulo tenha perecido na miséria depois da Lei Cidade Limpa.

O que seria dos olhos azuis…

O Mollusco, eu vou te contar, hein? “Gente branca, e de olhos azuis”? Que preconceito, que racismo, que módipensar ignorante e excludente?

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Quero aqui fazer um libelo em favor dos neo-afetados, o povo dos olhos verdes. Acho até que deveriam iniciar um movimento social, sabe?

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Povo dos olhos verdes do mundo todo, uni-vos! E eu vou também, porque meu pé é na cozinha, mas minha constrangedora ascendência bavárico-transilvânica me obriga ao engajamento na causa. Vamulá!

Aquellos ojos verdes, de mirada serena,
dejaron en mi alma, eterna sed de amar.
Anhelos y caricias, de besos y ternuras.
De todas las dulzuras, que sabían brindar.

Aquellos ojos verdes, serenos como un lago,
en cuyas quietas aguas, un día miraré.
No saben las tristezas, que en mi alma han dejado
Aquellos ojos verdes, que yo nunca olvidaré.

Anhelos y caricias, de besos y ternuras.
De todas las dulzuras, que sabían brindar.

Aquellos ojos verdes, serenos como un lago,
en cuyas quietas aguas, un día miraré.
No saben las tristezas, que en mi alma han dejado
Aquellos ojos verdes, que yo nunca olvidaré.

U-lá-lá!

incendiodiadema1

Incêndios por aqui ocorrem quase diariamente, mas o de hoje em Diadema foi feio. É um milagre que ninguém tenha morrido ou ficado com ferimentos. Apenas algumas pessoas se prejudicaram com a fumaça.

Aí começam as informações desencontradas: a indústria (química, de “produtos de limpeza”) tem alvará, não tem alvará, isso e aquilo.

Mas nem que tivesse Iso 200.414. O pior de tudo é essa promiscuidade entre área residencial e área industrial. Como é que uma empresa que lida com produtos perigosos pode estar incrustada de tal forma numa área assim?

O fogo já está controlado desde o final da manhã. Os tonéis torrados (dos que não voaram pelos ares, atingindo pontos externos ao cerco do Corpo de Bombeiros e que poderiam ter achatado alguém na rua) estão lá, amontoados, numa dimensão de estoque inadmissível para um prédio jerereca como aquele, numa área residencial e, pelo jeito, densamente povoada.

E o mais fofo: Diadema está tinindo. Não contente com a briga gigante combinada pelo Iorkute ontem (não sei por que Ricardo me manda essas coisas), hoje os mallokêros resolveram se aproveitar do incêndio e ensaiaram investidas contra os carros da imprensa, tentaram violentar uma jornalista e acharam que seria muito legal pilhar as casas interditadas ao redor do incêndio. Mas a polícia estava lá e estragou a festa  (informações do Boa Tarde, de Silvia Poppovic).

Pérolas. E não são do Orkut

perolasCom essa história toda de Camargo Correa – que estou achando mais um frila da PF (falando nisso, que fim levou o Zuleido Veras, hein?) – lembrei das coisas que ganhei de empreiteiras quando era secretária. Era sagrado: Dia da Secretária, aniversário e Natal. De todos, guardei um conjunto de cálices de licqueurrrr lindos de morrer, e um conjunto, igualmente maravilhoso, de pérolas de Mallorca, com colar médio e brincos em gota.

O executivo que me mandava isso (da Odebrecht) nem sabia que eu existia. Podia saber da existência do meu chefe, que de corrupto não tinha nada. Muito pelo contrário, gastava sua existência cultivando cãs com abacaxis puramente  técnicos em barragens, com faz até hoje, por sinal.

Tenho um próximo que não aceita de clientes nada além de agendas. Talvez ele esteja certo. Mas também é preciso levar em conta que o relacionamento empresarial é um hábito, uma gentileza nem sempre ligada à corrupção. Além do mais, já pensou como seria esquisito eu devolver, indignada, um conjunto de pérolas tão bonito?

Pérolas eu adoro, mas – engraçado – enjoo um pouco quando elas voltam à moda. Nem por isso deixo de guardar as minhas e usá-las quando ninguém se lembra delas. Não tenho nenhuma verdadeira, mas algumas eu trato como se fossem: o colar de duas voltas e brincos, que eram da minha avó materna.

vovo

Também herdei o colarzinho curto, de uma voltinha, da minha avó paterna, (acima) e outros de uma tia-avó (irmã dela), com duas voltinhas. Mas eles tinham sido tão usados, tão misturados a perfumes e talcos e pós-de-arroz, que lhes restava uma ou outra conta revestida. Não tive dúvida: coloquei de molho e escovei, para soltar o pouco de revestimento que sobrou, e eis que surgem contas de vidro – umas transparentes, outras leitosas, lindas de morrer. Com o total delas, consegui montar dois ou três sautoir – colares que vão até abaixo do umbigo -, com o luxo de contas minúsculas no pescoço que vão aumentando, aumentando…

Tenho também dois conjuntinhos de pérolas barrocas. Na verdade, um brinco e dois colares, um maior e outro menor, que estão precisando ser refilados.

De resto, bijoux, bijoux, bijoux. Contas médias, enormes e pequenininhas. Umas da qualidade mais jerereca possível, mas que sempre servem a outros propósitos. Outras verdadeiras réplicas, que se prestam bem a um filamento de gente: um nozinho de fio entre uma e outra. Nisso a 25 de Março é bárbara!

Mas, pelo meu gosto, nada daquela coisa Chanel de misturar correntes e pérolas, que acho meio over.  Há raríssimas e honrosas exceções. Mas geralmente não misturo: pérola é pérola e o resto é o resto.

Agora me diz: dá pra dizer que sou corrupta?

  • Fotos: Acima): Pérolas, pérolas pérolas para agradar aos sentidos. Abaixo: Detail do colo de vovó (com o Photoshop da época), com o colarzinho cujo revestimento não resistiu ao uso. Mas foi reciclado e é guardado com todo carinho.
  • Há um ótimo livro brasileiro sobre pérolas: Dinah Bueno Pezzolo, A pérola: história, cultura e mercado (São Paulo: Senac, 2004).

Um teco do Brasil suadinho em São Paulo

Do Estadão, via Reinaldo Azevedo:

A Assembleia Legislativa de São Paulo tem dois diretores para cada três deputados e uma folha de pagamentos que só cresce. São 67 cargos de diretor, no comando de departamentos, divisões e serviços, para 94 parlamentares. A exemplo da superestrutura descoberta no Senado, na Assembleia existe diretor para quase tudo – para o serviço de controle de frota e o serviço de painel, por exemplo. Há até diretora de fotocópias, setor que, no organograma oficial, aparece com o nome de “fotomicrografia”.
São salários que variam de R$ 6.280 a R$ 12 mil – um gasto mínimo anual de R$ 4 milhões. “É uma estrutura superdimensionada”, admite o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB). Para se ter uma ideia, a Sabesp, com seus 17 mil funcionários, tem apenas 5 diretores. (íntegra aqui)

Diretor de fotocópias? Valha-me Deus!

A Assembleia Legislativa de São Paulo (e a Câmara também), são um braço do incompetentismo, do apadrinhamento fubá, da ajudinha tão cara em um Brasil sem estudo, sem especialização e sem respeito com o dinheiro público.

Como consertar seu chuveiro

showerPrimeiro, me desculpem o hiato. Estava trabalhando como uma moura e só agora dou um respirozinho pra, mais tarde, voltar ao lesco-lesco.

Segundo que a cereja do bolo nessa falta de tempo foi dar um plá no chuveiro do papai (cê não acha que eu deixo ele subir em escada, cadeira, né? Ele bem que tenta, mas eu acabo descobrindo, baixa a pomba-gira e o tempo fecha). Portanto, hoje de manhãzinha me dediquei às artes da manufatura reversa doméstica.

Primeiro que não é vergonha alguma consertar coisas em casa. Quem apoia sua vida prática na disponibilidade do zelador e não troca uma lâmpada sequer é porque ainda vive nos tempos da Colônia.

Segundo que seria de imensa alvíssara para o planeta que a pessoa pensasse em consertar ela mesma a coisa antes de jogá-la fora e comprar outra. Não há mundo que baste pra tanto lixo. (“Ah, assim você tira o emprego das pessoas”. Hueda-se! Não fui eu que inventei o sistema de consumir como o diabo pro mundo se manter. Além de tudo, o homem não nasceu pra apertar parafuso. Isso as máquinas fazem. Mais dia menos dia isso será o padrão. )

Então vamos lá (instruções para pessoas normais, e não normas ABNT, ok?):

1) Vá até a caixa de força, desligue o disjuntor relativo ao chuveiro, que geralmente é o de 200 Volts (não sabe qual é o disjuntor em questão? Vai testando um por um).

2) Uma vez desligado da força, desfaça as uniões (que geralmente são as mais porcas possíveis) entre os fios do chuveiro e os que saem da parede. Pode ser que você precise de um alicate pra ajudar, porque os fios são grossos e podem machucar as mãos). Remova também a mangueira do chuveirinho.

3) Feito isso, desenrosque o chuveiro do cano. Não imprima força excessiva, imprima jeitinho. Lembre-se que a maioria dos chuveiros hoje são de plástico e os canos, de alumínio. Portanto, podem se inutilizar se você forçar a barra ou usar ferramentas.

4) Antes de se dedicar ao chuveiro em si, verifique as condições internas do cano. Água encanada vem com bastante sujeirinha que se acumula lá dentro (pedrinhas, ferrugem, cimento), o que pode obstruir o fluxo. Futuque o cano com uma chave-de-fenda, faca ou outro instrumento, mas – lembre-se – não force muito. Por fim, abra a torneira no máximo e deixe sair bastante água pra limpar o caminho.

5) Vamos ao chuveiro: desmonte-o: desenrosque parafusos, a tampinha furadinha, o que der – com raciocínio e devagar, memorizando o caminho pra poder montar depois. Não é tão complicado.

6) Localize a resistência, que é uma peça cilíndrica envolvida com um fio helicoidal (como se fosse uma mola).  Retire a resistência (ela é fixada no fundo do chuveiro com parafusos ou por encaixe). Verifique se esse fio não se rompeu em algum ponto. Se sim, você precisa comprar outra (leve a velha para comparar). Se não, procure eliminar, com uma lixa (de metal ou de madeira), aquele acumulado verde nas partes de metal da resistência e do chuveiro que se põem em contato.

7) Antes de recolocar a resistência no lugar e remontar o chuveiro, limpe as peças. Limpe especialmente a tampinha furadinha, que também costuma acumular sujeira, obstrui os furinhos e acaba causando estragos no aparelho, além de prover um banho péssimo. Use uma agulha de costura para tanto. Coloque a peça contra a luz pra ver se todos os furinhos ficaram livres e – agora sim – enrosque-a com cuidado na peça. (Esse procedimento vale também para chuveiros a gás).

8) Detail: chuveiros vêm com um redutor de pressão, uma peça  opcional, de plástico, redonda, com um furinho no meio, colocável logo na entrada do cano do chuveiro, pelo lado de fora mesmo. Ele é recomendável para apartamentos, em que a pressão da água é muito forte. Papai o usa como se fosse um dogma da igreja. Eu nunca usei e estou viva.

9) Montado o chuveiro, enrosque novamente o cano de entrada dele no cano da parede. Se for preciso, envolva a rosca do cano com uma fita teflon (só cuide para não usar muita. Remember: o chuveiro é de plástico e o cano, de alumínio). Gire a peça até obter um rosqueamento razoável, de modo que a saída da mangueirinha fique para trás. Feito isso, recoloque a mangueirinha.

10) Verifique o estado da ponta dos fios, tanto do chuveiro quanto da parede. Se for preciso, descasque a proteção até que apareçam fios de cobre não atingidos, e corte fora as pontas enegrecidas. Refaça a união dos fios do chuveiro com os fios da parede. Se você é fofo e caprichoso, compre um conector, facilmente encontrável em lojas de ferragens. Se você for brasileiro, brasileiro mesmo, torça a ponta de cada fio do chuveiro na ponta respectiva dos fios da parede. Faça isso também com o fio-terra que sai do chuveiro (é o mais fininho). Se sua augusta parede não tiver um fio-terra, deixe o fio-terra do chuveiro ao ar livre, fazer o quê?

11) Feitos os dois imbróglios de fios de cobre, envolva cada ligação com uma fita isolante, de modo que cubra totalmente aquela maçaroca de cobre exposta.

12) Importante: antes de religar a força, abra a torneira para que o chuveiro e a mangueirinha se encham de água. Feito isso, aí sim, vá à caixa de força, religue a energia e pronto! (não se esqueça de passar um pano úmido no chuveiro. A coisa mais porca que há é chuveiro sujo!)

13) Se não der certo, tente inverter as ligações dos fios do chuveiro com os fios da parede. Faça também uma checagem de todos os passos pra ver se não esqueceu de nada.

14) Se ainda não der certo, mande a responsabilidade ambiental e seus dotes domésticos às favas e compre um chuveiro novo.

Bjo,

  • Foto: Ai, ai… Chuveiro pós-bolivariano, com luz e musiquinha, da Zucchetti Rubinetteria. Se formos boas crianças, cuidarmos direitinho do que temos e economizarmos dinheirinho como a Dona Baratinha, um dia a gente chega lá.